Buscas por 11 desaparecidos entram no quinto dia em Pernambuco; estado tem 106 mortes devido às chuvas
O número de mortos é de 106. Há 11 desaparecidos, de acordo com o governo, além de 6.650 desabrigados.
Pernambuco chegou, nesta quarta-feira (1º), ao quinto dia de buscas por vítimas dos temporais que provocaram alagamentos e deslizamentos de barreiras no Grande Recife e na Zona da Mata. O número de mortos é de 106. Há 11 desaparecidos, de acordo com o governo, além de 6.650 desabrigados.
O balanço das 11h aponta que, das 11 pessoas desaparecidas, nove foram identificadas. Em outros dois casos, os relatos são imprecisos e, por isso, os desaparecimentos estão em investigação. O número de mortos permanece o mesmo desde a tarde da terça-feira (31).
Os bombeiros fazem buscas nos seguintes pontos:
- Vila dos Milagres, Zona Oeste: 3 vítimas;
- Rua Henrique de Holanda, Areeiro, Camaragibe: 1 vítima;
- Comunidade Bola de Ouro, Curado IV, em Jaboatão: 2 vítimas;
- Paratibe, em Paulista: 1 vítima;
- Jaboatão Centro: 1 vítima;
- Limoeiro, no Agreste: 1 vítima.
Ao menos 24 cidades decretaram situação de emergência. As chuvas têm sido um dos desafios na procura por soterrados, já que os trabalhos têm que ser suspensos por serem áreas com riscos de novos deslizamentos, segundo o Corpo de Bombeiros.
Na Vila dos Milagres, no Barro, Zona Oeste do Recife, as equipes buscam três vítimas soterradas. Os trabalhos devem se dividir em duas frentes de trabalho, segundo o major dos Bombeiros Rafael Queiroz.
Na terça-feira (31), uma mãe e uma filha foram encontradas abraçadas e, no mesmo cômodo, estava o pai, segundo os bombeiros.
Além da Vila dos Milagres, são realizadas buscas em Areeiro, em Camaragibe, no Grande Recife, onde equipes de bombeiros, com apoio do Exército, funcionários da prefeitura e voluntários, procuram uma mulher desaparecida.
O apoio da comunidade tem sido importante, afirmou Carneiro. “Nós utilizamos cães aqui no terreno e além disso, consultando a comunidade, estudando a cinemática do trauma e observando as situações. Além desse detalhe, nós não conseguimos ainda trazer maquinários por conta da acessibilidade ao local”, explicou Carneiro.
Fonte : G1