Empresário que venceu licitação para organizar festa de emancipação política em 2024 na cidade de Sousa perde o mandato de vereador em Gravatá-PE por fraude à cota de gênero
A decisão da Justiça Eleitoral gerou grande repercussão tanto em Gravatá e em diversas regiões, e a expectativa é de que a situação seja acompanhada de perto por seus eleitores e pelos empresários locais.
Na última terça-feira (11), a 30ª Zona Eleitoral de Gravatá-PE decidiu cassar o mandato do vereador Eduardo Cassapa (Mobiliza), eleito nas últimas eleições municipais, devido a uma fraude à cota de gênero durante o processo eleitoral de 2024. A decisão afetou diretamente a trajetória política do vereador, que, além de atuar como parlamentar, também é empresário de destaque na região. Eduardo é proprietário da empresa MRC Serviços, que foi responsável por vencer a licitação para organizar a festa da cidade de Sousa-PB, no de 2024.
A fraude à cota de gênero ocorreu quando o partido Mobiliza de Eduardo Cassapa não atendeu às exigências legais que garantem a participação de mulheres nas chapas eleitorais. A legislação brasileira exige que, para a validade das eleições, ao menos 30% das candidaturas de cada partido ou coligação sejam de mulheres. No caso de Gravatá, a 30ª Zona Eleitoral entendeu que houve uma manipulação nas candidaturas, o que resultou na anulação do mandato de Eduardo Cassapa, afetando a legitimidade de sua eleição. O processo apontou que o Mobiliza registrou uma candidatura fictícia para preencher irregularmente o percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas exigido pela legislação eleitoral. Bruna Marques, cujo nome foi incluído na chapa, não realizou atos de campanha, não recebeu votos e não movimentou recursos financeiros ao longo do período eleitoral.
Além de sua atividade política, Eduardo Eduardo Cassapa é conhecido por sua atuação empresarial. Sua empresa, MRC Serviços, foi a vencedora da licitação para a organização da festa de 2024 de Sousa, um evento tradicional e de grande importância para a cidade. Essa vitória na licitação foi vista por muitos como um passo significativo para a expansão dos negócios de Eduardo, mas a cassação de seu mandato agora coloca sua posição política em xeque, possivelmente afetando a imagem da empresa.
Com a perda do mandato, Eduardo Cassapa perde também a representação política na Câmara de Gravatá, o que pode impactar diretamente suas futuras ações empresariais, especialmente em um contexto onde sua empresa presta serviços e contratos por várias regiões. A decisão da Justiça Eleitoral gerou grande repercussão tanto em Gravatá e em diversas regiões, e a expectativa é de que a situação seja acompanhada de perto por seus eleitores e pelos empresários locais.
Fonte: FábioKamoto