O sousense, ex-candidato a prefeito de São Gonçalo no RJ, Dimas Gadelha (PT), derrotado no segundo turno para Capitão Nelson (Avante), foi citado em uma operação da Polícia Federal (PF) contra crimes eleitorais nesta terça-feira (2).
Após o ocorrido o médico emitiu uma nota nas redes sociais rebatendo as acusações sobre o suposto crime eleitoral nas eleições de 2020 no município de São Gonçalo.
NOTA PÚBLICA :
Foi com surpresa e indignação que recebi a operação da Policia Federal, realizada no dia hoje sobre SUPOSTO CRIME ELEITORAL cometido na eleição de 2020 no município de São Gonçalo.
Indignação porque a espetacularização desse tipo de ação, como se viu em ocasiões parecidas, dificilmente se dá em favor da instrução criminal legítima, servindo na maioria dos casos a outros interesses, quase sempre políticos, diferentes do conceito democrático de Justiça. E surpresa pelo fato de jamais ter sido chamado a depor ou prestar esclarecimentos sobre qualquer coisa.
A mim, aliás, causa enorme estranheza que ações praticadas por terceiros, durante o período eleitoral, não devidamente esclarecido e sem conexão com a verdade dos fatos., possa justificar tal ação. Além de não ter sido chamado a depor, desconheço completamente o teor do despacho judicial que levou a Polícia Federal a efetuar a operação desta terça-feira.
Esclareço que tive apreendido meu celular de uso pessoal, além de valor em espécie que possuía em casa, resultante de economias familiares de origem licitas e que tão logo solicitado serão devidamente esclarecidos.
Como homem público e candidato sempre estive à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento que se fizesse necessário. Mas qualquer pessoa que tenha acompanhado minimamente o processo eleitoral em São Gonçalo, marcado por fake news, mentiras, ameaças e coação a eleitores, sabe que a ação tem o alvo errado.
Uma vez mais coloco-me a disposição das autoridades competentes para fazer os esclarecimentos necessários.
Dimas Gadelha