FRAQUEZA: Prefeitura de Sousa não adere à modelo de escolas cívico-militares; prazo termina hoje.
Não houve adesão das escolas municipais da cidade de Sousa ao modelo de escola cívico-militar proposto pelo governo federal, de acordo com a secretária da Educação Gilmara Formiga a mesma em contato com a imprensa disse que do ponto de vista pedagógico, o Prefeito Fábio Tyrone não interfere, e por tanto a decisão é técnica.
Na Região de Sousa também não se tem notícia de algum governo municipal que já tenha, ou vá aderir ao projeto piloto, que começa já em 2020.
Encerra nesta sexta-feira (27) o prazo para que os estados manifestem interesse em aderir, já em 2020, ao modelo de ensino. O processo de adesão é voluntário e são os estados que definem quais as escolas que devem fazer parte do programa.
Programa
O Ministério da Educação (MEC) informou que, ao todo, serão 54 escolas sob a forma de gestão híbrida entre civis e militares no primeiro ano de programa. A distribuição será de duas escolas por unidade da federação.
Segundo o MEC, cabe ao governador enviar ofício ao ministro da Educação com os nomes das instituições de seu estado que vão aderir ao programa. A partir da vontade de cada estado, o ministério vai estabelecer o modelo nos colégios.
Conforme a pasta, nas unidades da federação em que não houver interesse, as tratativas podem ser realizadas diretamente com municípios. Os colégios devem ter de 500 a 1.000 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e/ou do ensino médio. Além disso, a comunidade escolar também deverá aceitar a mudança.
O MEC tem um orçamento de R$ 54 milhões para o programa no próximo ano, o que significa R$ 1 milhão por escola. O dinheiro deve ser empenhado no pagamento de pessoal em umas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, reformas, entre outras pequenas intervenções.