SUSTO : Câmera de segurança mostra explosão de cigarro eletrônico na boca de músico
Lélio Guedes, de 45 anos, contou que acidente foi em fevereiro e que decidiu divulgar vídeo para alertar população dos riscos. 'Fico preocupado de acontecer com outras pessoas'
Um cigarro eletrônico explodiu na boca de um músico, de 45 anos, no Distrito Federal. A câmera de segurança instalada na sala de casa gravou o momento em que Lélio Guedes traga o cigarro e leva um susto com as faíscas
O acidente foi em fevereiro, no Setor O (Ceilândia), onde Lélio mora. Ele diz que resolveu publicar o vídeo esta semana para alertar a população sobre os riscos. “Fico preocupado de acontecer com outras pessoas”, alerta. Ele acredita que não sofreu um dano maior por ‘milagre’.
“Graças à Deus o cigarro estourou para o lado contrário e não no meu rosto ou na minha garganta. Foi Deus que abençoou. E se explode em cima do sofá e de madrugada comigo dormindo? A casa ficaria em chamas. Não fumo nunca mais, afirma.
Ao g1, Lélio disse que não é fumante e que uma amiga foi quem apresentou o cigarro durante um show. “Eu não fumo. É ‘véi’ inventando moda, já viu isso? Ele [o cigarro] é descartável após umas 30 tragadas”, explica. No dia seguinte, Lélio resolveu usar o cigarro novamente dentro de casa.
“Eu não tinha reparado, mas o cigarro já tinha queimado a tampa da caixa de som. Quando eu comecei a fumar saiu a faísca e foi a hora que virou aquele rojão, parecendo um buscapé de festa junina”, lembra.
Lélio diz que durante esse tempo tentou identificar o fabricante do cigarro para recolher o lote, mas sem sucesso.
Venda proibida
Cigarro eletrônico em imagem de arquivo — Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os dispositivos eletrônicos também são conhecidos como cigarros eletrônicos, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido) e são constituídos, em sua maioria, por um equipamento com bateria recarregável e refis para utilização.
A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no país desde 2009. Segundo a Anvisa, “a decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos”.
Fonte : G1