Diego Tavares sinaliza permanência na gestão de Cícero Lucena apesar de divergência com o PP
A afirmação foi feita durante entrevista à Rádio Arapuan FM. Segundo Tavares, a decisão de Cícero em se desligar da base governista e deixar o PP para disputar o governo estadual em 2026 foi recebida com surpresa.
O suplente da senadora Daniella Ribeiro (PP) e atual secretário de Direitos Humanos e Cidadania de João Pessoa, Diego Tavares, declarou nesta segunda-feira (8) que pretende permanecer na gestão municipal, mesmo após o rompimento do prefeito Cícero Lucena com o Progressistas. A afirmação foi feita durante entrevista à Rádio Arapuan FM.
Segundo Tavares, a decisão de Cícero em se desligar da base governista e deixar o PP para disputar o governo estadual em 2026 foi recebida com surpresa. “Fui pego de surpresa com o rompimento. Meu desejo é permitir a permanência na gestão, para seguir o trabalho pela cidade”, afirmou o secretário.
Apesar da posição pessoal, Diego reconheceu que sua permanência depende de alinhamento com as lideranças envolvidas. Ele ressaltou que pretende conversar diretamente com o prefeito Cícero Lucena para avaliar se existe interesse na continuidade de sua atuação à frente da secretaria.
O secretário também destacou que buscará diálogo com a senadora Daniella Ribeiro, principal liderança do Progressistas na Paraíba, para tratar da questão partidária. “Preciso conversar com Cícero, saber se há interesse dele que eu fique, e também conversar com a senadora Daniella por questão partidária”, disse.
A manifestação de Diego Tavares abre uma divergência em relação à orientação do Progressistas, que deve acompanhar Daniella Ribeiro na oposição após a saída de Cícero do partido. O posicionamento do secretário indica que a relação institucional e o compromisso com a gestão municipal podem se sobrepor ao vínculo partidário.
Nos bastidores, a sinalização de Diego é vista como um gesto de fidelidade ao trabalho desenvolvido na Prefeitura de João Pessoa, ao mesmo tempo em que evidencia o início de um novo cenário político no Estado, marcado pelo reposicionamento de forças em torno da disputa de 2026.