O ex-prefeito de Cajazeiras e atual pré-candidato a deputado federal, Zé Aldemir (PP), revelou nesta quarta-feira (10) que ainda não tem sua candidatura assegurada para a disputa em 2026. Em uma rápida participação à Rádio 104 FM da cidade de Sousa, o político destacou que há fatores externos que podem influenciar diretamente sua decisão de entrar ou não na corrida eleitoral.
Entre as dificuldades citadas por Zé Aldemir, está a indefinição do comando da federação do Partido Progressistas com o União Brasil. Segundo ele, as articulações nacionais podem limitar espaços e comprometer projetos pessoais dentro do cenário eleitoral da Paraíba. “É preciso entender como o partido vai se organizar para não criar falsas expectativas”, pontuou.
Outro ponto sensível levantado pelo ex-prefeito é a possibilidade de redução do número de deputados federais na Paraíba. Atualmente, o estado possui 12 vagas na Câmara, mas existe a chance de que esse número seja reduzido para 10, o que, de acordo com Zé Aldemir, tornaria a disputa ainda mais acirrada. “Com menos vagas, a concorrência aumenta e a estratégia precisa ser repensada”, avaliou.
Zé Aldemir deixou claro que, diante desse cenário, poderá reavaliar sua pré-candidatura. Ele frisou que não irá tomar decisões precipitadas e que sua prioridade é agir com responsabilidade. “Se houver diminuição de cadeiras, vou repensar seriamente essa situação de sair para deputado federal”, afirmou.
Apesar das incertezas, o ex-prefeito garantiu que seguirá trabalhando com cautela e comprometimento político. “Vou aguardar as definições e continuar atuando com o pé no chão. Política exige paciência e maturidade para não dar passos maiores do que as pernas”, acrescentou durante a participação.
A fala de Zé Aldemir movimentou os bastidores políticos da região, já que sua pré-candidatura vinha sendo dada como certa por aliados e observadores. Agora, o futuro do ex-prefeito dependerá não apenas de suas decisões pessoais, mas também dos rumos que o Progressistas e a legislação eleitoral tomarão nos próximos meses.
Fonte: FábioKamoto
