NOVA POLÊMICA : Governo LW é alvo de nova CPI na Câmara de Arcoverde; VEJA.
Segundo os documentos trazidos pela Vereadora Célia Galindo, requerente da instauração da CPI, Alexandre deixou de dar descontos nas matrículas da AESA, na ordem de 22%, conforme determinava uma Lei Complementar Municipal, aprovada ainda no curso do mandato da Ex-Prefeita Madalena Britto.
A sessão da Câmara de Vereadores de Arcoverde, na noite do último dia (07/03), foi aprovado mais um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito, em desfavor do Governo de LW. Por requerimento da Vereadora Célia Galindo, subscrito pela Vereadora Zirleide Monteiro, e Vereador Dr. Rodrigo Roa, bem como do Presidente da Casa, Vereador Siqueirinha, a CPI tem como fato a ser investigado o desconto ilegal promovido pelo Presidente da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde, Alexandre Lira. Segundo os documentos trazidos pela Vereadora Célia Galindo, requerente da instauração da CPI, Alexandre deixou de dar descontos nas matrículas da AESA, na ordem de 22%, conforme determinava uma Lei Complementar Municipal, aprovada ainda no curso do mandato da Ex-Prefeita Madalena Britto. Após isso ocorrer, Alexandre Lira, Presidente da AESA, teria procurado os Vereadores e pedido para eles votarem e aprovado um projeto de Lei complementar que reduzia os descontos de 22% para 8% e 12%. Segundo pronunciamento do Assessor Jurídico da Câmara de Vereadores, feito na Tribuna da Casa Legislativa, apesar de a Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde ter anunciado que ressarciria os alunos, o ilícito administrativo praticado por Alexandre não teria deixado de existir. Além dessa situação, Célia Galindo também fez denúncias chocantes na Tribuna, relatando que uma empresa pertencente a uma irmã e cunhado da Primeira Dama de Arcoverde teria ganho uma licitação na Prefeitura de quase R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Luciano faz defesa incessante do Governo e toma os holofotes para si
O Vereador Luciano Pacheco (MDB), líder do governo, e provável pré-candidato à Deputado Estadual, pelo grupo do Prefeito LW, tem tido destaque na defesa dos interesses do governo. A exemplo do que faz no Tribunal do Júri, em decorrência de seu trabalho como Advogado Criminalista, Pacheco tem defendido o Governo LW com unhas e dentes, até das mais escabrosas acusações levantadas pela oposição, algumas das quais estão fundamentadas em documentos. Luciano, nesta defesa tão intensa, tem ganhado cada vez mais a confiança de LW, e muitos mais espaços na gestão. O fator negativo é que os demais Vereadores da bancada governista estão sendo a cada dia mais ofuscados por Pacheco, que ganha mais terreno, bem como mais vantagens do Prefeito LW, enquanto que os demais governistas acabam por ter menos reconhecimento, menos espaço de debate na Câmara de Vereadores, por muitas vezes cederem seu tempo ao líder do governo. Vereadores como João Marcos e Sargento Britto, quadros políticos qualificados, e no curso do primeiro mandato, estão sumindo aos poucos da memória e do imaginário da população, fator este que pode prejudicar a reeleição destes, em decorrência do excesso de brilhantismo de Luciano Pacheco na Casa James Pacheco.
Siqueirinha endurece o discurso contra Luciano Pacheco
O Presidente da Casa James Pacheco, Vereador Siqueirinha, endureceu o discurso, na noite de ontem (07/03), para cima do Vereador Luciano Pacheco, dizendo que Pacheco é o Vereador de memória mais curta de Arcoverde. Citou que Pacheco já foi situação e oposição dentro dos Governos de Zeca e Madalena, insinuando que Luciano Pacheco age por conveniência política, e que em uma de suas falas (Pacheco), durante o governo de Madalena Britto, chegou a mandar a Ex-Prefeita de Arcoverde lavar a boca com creolina, depois tendo sido integrado à base governista madalenista, ocasião em que Pacheco saiu derrotado nas eleições de 2016. “V. Exª foi líder e oposição a Zeca, no mesmo governo. E hoje V. Exª é líder do Governo Wellington. Quero ver até quando”, ressaltou Siqueirinha. Apesar de não ter feito referência, Luciano Pacheco também foi líder do governo, durante a gestão interina de Siqueirinha, a frente da Prefeitura de Arcoverde, no período entre março e junho de 2021, ocasião em tecia diversos elogios à gestão interina, porém, depois que LW reassumiu o mandato, tem travado alguns debates calorosos com o Presidente da Câmara de Arcoverde (Siqueirinha/PSB).
Violação de sigilo e dados privados
Ainda na noite de ontem (07/03), quando o líder do Governo, Vereador Luciano Pacheco, foi confrontado pela Vereadora Zirleide Monteiro, a qual relatou que o Presidente da AESA, Alexandre Lira, estava acumulando remunerações ilegais, decorrentes da função gratificada, bem como da quantidade horas-aulas supostamente prestadas, aquele (Pacheco) estar de posse de dois contracheques de Professores da Autarquia, citando ambos nominalmente, os quais também teriam, no passado, supostamente, recebido tão acumulação de função gratificada com horas-aulas. O grande problema é que os dados remuneratórios dos servidores são públicos, porém, os contracheques são documentos privados, que guardam privacidade e sigilo fiscal, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, e quem repassou estes documentos ao Vereador líder do Governo sem autorização dos titulares deve ser identificado e punido administrativamente, sendo este mais um fato para ser investigado na CPI.