A Igreja Católica tem um novo líder. Nesta quinta-feira (8), o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi anunciado como o novo pontífice, adotando o nome de Papa Leão XIV. A confirmação da eleição foi marcada pela tradicional fumaça branca que saiu da chaminé da Capela Sistina, seguida pelo toque dos sinos da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O anúncio oficial foi feito pelo cardeal protodiácono, que declarou do balcão central da Basílica: “Habemus Papam”. Em seguida, revelou ao mundo o nome de Prevost como o novo sucessor de São Pedro. A eleição foi recebida com emoção pelos fiéis presentes na Praça de São Pedro e rapidamente repercutiu em todo o mundo.
Robert Francis Prevost tem 69 anos e é natural de Chicago, nos Estados Unidos. Tornou-se cardeal em 2023 e, até sua eleição como Papa, ocupava o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos, uma das mais influentes instituições da Cúria Romana. Seu trabalho na formação e nomeação de bispos foi amplamente reconhecido dentro do Vaticano.
A escolha de um papa norte-americano é inédita e representa um marco na história da Igreja Católica. Nunca antes um cidadão dos Estados Unidos havia sido eleito para ocupar o trono de Pedro. A decisão sinaliza uma possível nova direção da Igreja, com foco renovado nas questões globais e na expansão da fé em regiões onde o catolicismo tem crescido.
A eleição de Leão XIV ocorre em um momento de transição e reflexão para a Igreja, após a morte do Papa Francisco no dia 21 de abril deste ano. Francisco, cujo nome de batismo era Jorge Mario Bergoglio, foi o primeiro pontífice latino-americano e conduziu a Igreja por mais de uma década, marcado por uma postura reformista e voltada para os mais pobres.
Agora, os olhares se voltam para o pontificado de Leão XIV. Com sua experiência administrativa e seu perfil conciliador, espera-se que ele promova a unidade da Igreja em meio aos desafios contemporâneos, como a secularização, a crise de vocações e as tensões internas. O novo Papa inicia seu pontificado com grandes expectativas e a missão de dar continuidade ao legado de seus antecessores, enquanto imprime sua própria marca no comando da Igreja Católica.
